domingo, 7 de setembro de 2008

A mulher que virou árvore

Vencedora de Rodilândia escreveu sobre mulher
que reencarnou como árvore

A grande ligação da evangélica Luana Mendes da Silva com a Rodilândia ficou evidente na história que apresentou na Turma A, que, além de ter sido impressa numa folha de papel oficio, veio acompanhada de fotos com diversos ângulos da chamada mulher-árvore e uma entrevista com a atual moradora da casa que motivou o seu relato. A história, que lhe valeu as 10 horas na internet em uma lan house do bairro e um MP4 na tarde do último sábado, foi dedicada a uma das árvores do quintal de Manuela Luiza dos Passos Silva, na Travessa Estrada de Ferro. Essa árvore tem a forma de uma mulher grávida. Reza a lenda que uma mulher grávida foi morta pelo marido ciumento justamente no lugar em que a árvore nasceu.

Luana, que tem 21 anos e terminou o ensino médio há dois anos, é uma incansável obreira do Ministério Fonte de Água Viva, comandado pelo pastor Jorge Teixeira. Foi em nome dessa obra religiosa que se tornou voluntária da biblioteca comunitária do recentemente aberta em seu bairro, onde ajuda as crianças do bairro a ler e a escrever. Mas seu trabalho social também favorece a igreja. “Dou aulas lá”, diz. É para aperfeiçoar esse trabalho que pretende fazer faculdade de psicologia tão logo Deus dê bom tempo. Foi por causa da dificuldade de pagar a passagem do ônibus que largou o seminário Monte Carmelo.

Mal-assombrada
A história contada por Luana habita o imaginário da comunidade de Rodilândia há pelo menos 22 anos, pois Manuela Luiza já a conhecia quando foi morar na sua casa. O marido de Manuela, morto recentemente em um acidente automobilístico na Rodovia Presidente Dutra, sonhava em ver a história na televisão ou cinema. “Ele chegou a escrever para Gugu e Faustão, mas os apresentadores não se interessaram”, conta Luana. Foi por causa desse sonho que o dono do terreno jamais se rendeu à pressão dos vizinhos para que derrubasse a árvore. “A comunidade queria cortá-la porque diziam que ela era mal-assombrada e tinham medo de passar pela rua à noite.” Os seguidores das religiões afro-brasileiras faziam despachos na sua raiz.

2 comentários:

Gabriel-MSR disse...

Ei ,ROdilândia é uma bairro não uma Comunidade..
Comunidade é favela ,aqui não é favela não ..tá legal..esse bairro é assombrado de coisas chatas

GreiceCristina♥ disse...

ée concordo com o de cima, o Rodilândia não é comunidade (favela), aqui é um BAIRRO!