sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tudo termina em pizza
Por Juliana Martins da Silva

Nome Ana Paula S. Martins dos Reis >> Idade 20 anos

Rua Barita >> Bairro Batuta

Ocupação Faço cursos


Religião Nenhuma >> Time Flamengo

e-mail paulinhafrutogostosso@yahoo.com.br

O que gosta de fazer?
Sair.

O que não gosta de fazer?
Ficar em casa.

O que gosta na sua rua?
As festas de ruas.

Por que veio para o Pro Jovem?
Para aprender mais.

O que espera?
Um mundo melhor.

Você acha que vai ganhar o prêmio?
Sim.


O que vai fazer com ele?
Ficar com ele.

Frase Eu amo minha vida

Minha rua tem história por quê...
... Tem uma árvore que apavora todo mundo, que a gente chama de árvore do mal.

Como você se diverte aos domingos?
Indo para a pizzaria com meus amigos.

Atrás de um bom emprego
Por Flávia Sá

Nome Ingrid Cândido Machado >> Idade 18 anos

Rua Linha Velha >> Ocupação Estudante

O que gosta de fazer?
Estudar.

O que não gosta de fazer?
Não gosto de fazer tarefas do lar.

O que tem de bom no seu bairro?
O projeto Pro Jovem.

O que tem de ruim?
Falta de áreas de lazer (praças, parques e etc.).

Porque entrou para o projeto?
Para fazer o curso e conseguir um bom emprego.

O que você pretende fazer quando terminar o projeto?
Eu pretendo arrumar um bom emprego.
Um meio de encontrar pessoas legais
Por Flávia Sá

Nome Gisele Beatriz de Oliveira Sousa >> Idade 22 anos

Rua Remédio Fernandes >> Ocupação Professora

O que gosta de fazer?
Passear e me divertir.

O que não gosta de fazer?
Arrumar a casa.

O que tem de bom no seu bairro?
As pessoas.

O que tem de ruim?
Falta de diversão e falta de asfalto.

Por que entrou para o Pro Jovem?
Porque achei que seria um meio bom de encontrar pessoas legais e ter mais idéias.

O que pretende fazer quando acabar o projeto?
Continuar na minha vida normal e pegar tudo o que aprendi de bom e levar na minha vida.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A união faz a força

Por Jéssica Santos (Narizinho)

A obra na casa da evangélica Vânia Leandro demorou tanto a ficar pronta, que ela a comparou com as obras de igreja. Mas a união de sua família superou tudo.

Nome Vânia Rodrigues Leandro >>
Idade 20 anos

Rua Maratimba

Ocupação Estudante >> Religião Cristã

O que gosta de fazer?
Ler e estudar.

O que não gosta de fazer?
Ficar à toa.

O que tem de bom na sua rua?
Os amigos.

Como se diverte aos domingos?
Indo à igreja.

Por que veio para o Pro Jovem?
Para aprender e crescer.

O que você espera?
Ter uma qualificação e aprimorar o que aprender.

Você acha que vai ganhar o prêmio?
Sim, tenho certeza.

O que vai fazer com ele?
Usar para algo que seja útil.

Minha rua tem história por quê...

Resolvemos não chamar nenhum operário. Apesar de tudo que foi feito, e dos riscos que corremos, foi tudo bem .Trabalhamos todos juntos: eu, meu pai e meus irmãos. Demorou tanto que chegamos a chamá-la de “obra de igreja”. Mas enfim saiu. Em nosso caso, a união fez a força.

Por que contou essa história?
Por que faz parte da minha vida.

Uma frase
Amar o próximo como a mim mesmo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Árvores que dão "frutos"
Por Ruanda Benvinda Gomes

Nome Monique Carvalho da Silva Lima >> Idade 21 anos

Rua Estrada José Luiz da Silva Lima

Ocupação Estudante

Religião Católica >> Time Flamengo

e-mail monique_carvalho21@yahoo.com.br

Uma frase
"Meu mengo é bom, mas, melhor ainda é minha filha."

O que gosta de fazer?

Conversar.

O que não gosta de fazer?
Arrumar a casa.

O que tem de bom na sua rua?
As pessoas.

Porque veio para o Pro Jovem?
Por que acho uma boa oportunidade, e pretendo crescer nessa família.

O que você espera?
Muitas coisas boas.

Você acha que vai ganhar o prêmio?
Deus queira que sim.

O que vai fazer com ele?
Vou usar.

Qual sua história?

A árvore do tesão
"Eu namorei tanto na árvore que ela caiu. Minha filha é fruto dela, pois a fiz encostada na árvore."

Porque você contou essa história?
Por que foi uma das coisas mais engraçadas que já aconteceu na minha vida.

Como você se diverte aos domingos?
Jogando bingo.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A peladeira dorminhoca

Por Juliana Martins

Roberta da Costa é uma das três irmãs da matéria publicada hoje no blog central. Mas qualquer coisa que se diga sobre esta jovem bem-humorada será motivo para uma boa risada. E você com certeza deve estar querendo isso, não?

Nome Roberta Manoel da Costa >> Idade
21 anos

Ocupação Estudante

Rua 07 >> Bairro Austin

Religião Nenhuma >> Time Flamengo

O que você gosta de fazer?
Jogar futebol

O que não gosta de fazer?
Acordar cedo

O que você gosta na sua rua?
Nâo tem nada de bom na minha rua.

O que não gosta na sua rua?
Meus vizinhos

Por que você veio para o Pro Jovem?
Pelo beneficio e pelo curso.

O que você espera do curso?
Que eu aprenda algo que me ajude no futuro.

Minha rua tem história por quê...
O menino que subiu na árvore e comeu manga verde.

Por que contou essa história?
Por que foi verdadeira.

Como você se diverte aos domingos?
Levando meu filho para passear.

O perigo de certos encontros

Por Ruana Benvinda Gomes

A vendedora Débora Barros descobriu nos livros que gosta de ler que "a vida é a arte do encontro". Mas a história que ela escreveu na primeira tarefa da gincana social
"Minha rua tem história" mostra que nem todos eles são agradáveis. Veja por que a seguir.


Nome Débora Cíntia C. Barros

Rua Linha Velha >> Ocupação Vendedora


Time Vasco >> Religião Creio em Deus.

O que gosta de fazer?
Ler e escrever.

O que não gosta de fazer?
Varrer casa.

O que tem de bom na sua rua?
Alguns vizinhos.

Por que veio para o Pro Jovem?
Para me qualificar.

O que você espera dele?
Espero ter uma boa qualificação, ao término do curso.

Você acha que vai ganhar o prêmio?
Sim.

O que vai fazer com ele?
Um bom proveito.

Sua rua tem história por quê...
A árvore da garota infiel
“A garota estava com o amante na árvore quando o namorado chegou e fez um tremendo barraco.”


Por que você contou essa história?
Por que achei interessante.

Como você se diverte aos domingos?
Gosto de churrascos, e converso com minhas amigas.

Uma frase:
A vida é a arte do encontro.

Ódio a injustiças

Por Ruana Benvinda Gomes

O eletricista e laminador Sebastião de Jesus gosta de viver a vida e foi por isso que escreveu a história sobre a jaqueira, na qual incorreu uma injustiça que jamais perdoou. Ficou triste, o que é uma coisa que ele não gosta de fazer.

Nome Sebastião Henrique Pinheiro de Jesus >> Idade 21anos

Rua Santa Terezinha

Ocupação Eletricista predial, laminador cênico

Religião Eclético >> Time Flamengo

E-mail ryckpaiva_22@hotmail.com

O que você gosta de fazer?
Viver a vida.

O que não gosta de fazer?
Ficar triste

O que tem de bom na sua rua?
Tranqüilidade

Por que você veio para o Pro Jovem?
Por oportunidade

O que você espera?
Melhorar sempre mais na minha área

Você acha que vai ganhar o prêmio?
Não sei

O que vai fazer com ele?
Não sei

Sua rua tem história por quê?
A jaqueira
Foi a morte de um jovem inocente, por uma causa que não merecia, por motivos torpes. Poderia ser diferente, mas continuou para mim sendo motivo de um erro humanitário.

Por que você contou essa história?
Por ódio dos erros

Como você se diverte aos domingos?
Saindo
Árvores mostram a personalidade das pessoas
Por Juliana Martins da Silva

Aline de Sousa gosta da sua rua, contemplada com asfalto e iluminação pública, mas, se pudesse, melhoraria os transportes. Está curtindo o Minha rua tem história, onde fez novos amigos e se divertindo com as dinâmicas. Na história sobre as árvores, descobriu que elas mostram a personalidade das pessoas.

Nome Aline Lourenço de Sousa >> Idade 23 anos

Pai Ancelmo Carlos Sousa >> Mãe Selma de Almeida Lourenço

O que você acha deles?
Eles são a minha base de vida.

O que você gosta?
Música, cinema, ler muito e jogos.

O que não gosta?
Arrumar a casa e de falsidade.


O que você acha da sua rua?

Minha rua está pavimentada e com boa iluminação.

O que você não gosta na sua rua?
Não, eu gosto da minha rua, mas falta mesmo é o transporte.

O que você acha do Pro Jovem?
Acho que está sendo legal para podemos interagir com o grupo, conhecer novas pessoas e fazer amizades. Pra mim é um momento de descontração e relaxo muito quando estou nas aulas.

Faça um pequeno relato sobre árvores
Achei as histórias engraçadas, e acho que elas mostram a personalidade da pessoa e qual a sua estrutura de vida.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Por Jéssica Macedo

Nome Thiago Candido B. da Silva >> Idade 23 anos

Ocupação Auxiliar de produção >> Time Vasco

ORKUT thyago.candido@hotmail.com

O que mais gosta de fazer?

Sair, ir a praia, cachoeira, adoro água

O que nã gosta de fazer?

Ficar sem fazer nada

O que mais gosta na sua rua?
Não gosto da minha rua, não há nada de especial nela

O que você não gosta na sua rua?

A vizinhança, são muito fofoqueiros

O que gosta de fazer nos fins de semana?

Passear

Hobbies Futebol, vôlei, natação, esportes em geral

Acha que va o ganhar o pêmio?
Não, não escrevo muito bem


Se ganhar o que vai fazer com ele?

Não sei

Porque está no ProJovem?
Fazer o curso pra tentar aprender uma nova profissão, e ter mais uma especialidade do meu currículo

O que espera deste projeto?
Além de tudo aprender, e arrumar um emprego após o termino do curso


Qual história contou?
A laje da minha casa, estava muito mal feita, um dia minha mãe ouviu um ruído vindo de cima da casa, quando fomos ver, era o meu vizinho com síndrome de down em cima da laje, gritamos muito pra ele descer, mais ele não entendia, derrepente a laje caiu com ele, e o menino caiu em cima da pia do banheiro, foi um susto enorme pra gente, mais graças a Deus não aconteceu nada com o menino

Porque você contou essa história?
Porque tinha tudo haver com o tema

domingo, 14 de setembro de 2008

Um exemplo de superação

Ousar lutar, ousar vencer

Priscila Pereira Elioterio dos Santos tem vinte anos e uma enorme vontade de vencer. As dificuldades que aparecem em seu caminho são superadas com otimismo, e muita ousadia. A moradora da travessa Estrada de Ferro 39, Rodilândia se encaminha para a Escola Ministro Odir Araujo com muita dificuldade. Um acidente há vários meses, limita seus movimentos, mas não impede Priscila de acompanhar atentamente, e participar da dinâmica apresentada pelo oficineiro Jorge Antonio. Ela espera com ansiedade a data para resolver de vez o problema nos ligamentos, e uma fissura na perna esquerda. A cirurgia ainda não tem data marcada, apesar da dor intensa.

Superando Barreiras
Priscila estuda canto, e veste com orgulho a camisa da Escola de Música do CIEP em Quintino. Ela estuda música, canto coral e oficina da voz na FAETEC. “Gosto de todo o tipo de música, em especial de cantoras como Alcione e Ana Carolina” diz com um misto de alegria e uma ponta de tristeza, afinal a dor é muito forte.

A dor não impede o passeio com seu namorado Leilson, que trabalha na CIT. Também vão juntos ao Ministério Apascentar em Nova Iguaçu, um dos inúmeros cultos evangélicos. Ela faz parte do rebanho de fiéis. “Soube do Pro Jovem na Igreja Assembléia de Deus, e passei a freqüentar os cursos, vim para aprender”.

São 21,15h de uma sexta feira. Jorge pede mais uma atividade para encerrar. Todos estão a postos. Priscila mesmo cheia de dores, e passos lentos participa com toda a intensidade. Já se nota em seu semblante não mais um sorriso tímido, mas uma risada cheia de energia. As dores cessaram, as barreiras estão sendo superadas uma a uma, no jogo da vida.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Vamos fugir deste lugar, baby

por Andressa Dias
Em uma oficina na parte da tarde, o oficineiro propôs uma dinâmica de grupo, onde um passaria a bola para o outro companheiro dizendo antesa primeira palavra que surgisse em sua cabeça. Claro, desde que houvesse alguma relação entre si. Em meio a essa “brincadeira”, uma curiosa história veio à tona.

Quando jogaram a bola para uma das jovens, de nome Gilmara, a palavra pronunciada foi “árvore”, o que “desenterrou” uma lembrança de sua infância. Quando criança, sua irmã mais velha era um muito agitada, podemos diz que vivia fazendo travessuras. “Em um final de tarde minha irmã já havia aprontado mais uma.Ela simplesmente desapareceu com medo da “varinha afiada” da minha mãe, que era muito severa e que a aguardava ansiosa, com a varinha na mão doida pra dar um corretivo. Todas as esperanças já haviam se findado quando alguém, desesperado, teve a idéia de olhar na velha mangueira do quintal — que, apesar de não mais dar frutos fazia um bom tempo, era grande, robusta e proporcionava uma sombra refrescante — e para surpresa geral, a menina realmente estava lá, sapeca dormindo, exausta de tantas brincadeiras, no galho aconchegante daquela árvore”, conta Gilmara. E, até hoje, ela guarda a cena da fuga. O sono e o medo da “varinha da mamãe” derrubaram minha irmã. Traquinagens de hoje podem render risadas e boas lembranças futuras que podem contar a história de sua rua.
História contada por Gilmara.

domingo, 7 de setembro de 2008

A mulher que virou árvore

Vencedora de Rodilândia escreveu sobre mulher
que reencarnou como árvore

A grande ligação da evangélica Luana Mendes da Silva com a Rodilândia ficou evidente na história que apresentou na Turma A, que, além de ter sido impressa numa folha de papel oficio, veio acompanhada de fotos com diversos ângulos da chamada mulher-árvore e uma entrevista com a atual moradora da casa que motivou o seu relato. A história, que lhe valeu as 10 horas na internet em uma lan house do bairro e um MP4 na tarde do último sábado, foi dedicada a uma das árvores do quintal de Manuela Luiza dos Passos Silva, na Travessa Estrada de Ferro. Essa árvore tem a forma de uma mulher grávida. Reza a lenda que uma mulher grávida foi morta pelo marido ciumento justamente no lugar em que a árvore nasceu.

Luana, que tem 21 anos e terminou o ensino médio há dois anos, é uma incansável obreira do Ministério Fonte de Água Viva, comandado pelo pastor Jorge Teixeira. Foi em nome dessa obra religiosa que se tornou voluntária da biblioteca comunitária do recentemente aberta em seu bairro, onde ajuda as crianças do bairro a ler e a escrever. Mas seu trabalho social também favorece a igreja. “Dou aulas lá”, diz. É para aperfeiçoar esse trabalho que pretende fazer faculdade de psicologia tão logo Deus dê bom tempo. Foi por causa da dificuldade de pagar a passagem do ônibus que largou o seminário Monte Carmelo.

Mal-assombrada
A história contada por Luana habita o imaginário da comunidade de Rodilândia há pelo menos 22 anos, pois Manuela Luiza já a conhecia quando foi morar na sua casa. O marido de Manuela, morto recentemente em um acidente automobilístico na Rodovia Presidente Dutra, sonhava em ver a história na televisão ou cinema. “Ele chegou a escrever para Gugu e Faustão, mas os apresentadores não se interessaram”, conta Luana. Foi por causa desse sonho que o dono do terreno jamais se rendeu à pressão dos vizinhos para que derrubasse a árvore. “A comunidade queria cortá-la porque diziam que ela era mal-assombrada e tinham medo de passar pela rua à noite.” Os seguidores das religiões afro-brasileiras faziam despachos na sua raiz.